O segundo dia do 52º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS foi intenso de atividades e debates que avaliam o atual triênio (2023-2026) e impactam diretamente o planejamento das próximas ações e o futuro do Serviço Social brasileiro.
Nesta sexta-feira (05), as/os participantes aprovaram o regimento interno do Encontro; discutiram a metodologia de avaliação das ações e deliberações; debaterem mudanças para o Código Eleitoral e também iniciaram os eixos temáticos, com o da Comunicação e Formação Profissional e Relações Internacionais.

O dia foi iniciado com a leitura e aprovação do regimento interno, conduzidas pela conselheira do CFESS Karen Albini e o conselheiro do CRESS-MG Cláudio Horst. Em seguida, os conselheiros do CFESS Ubiratan Dias e Larissa Gentil conduziram a mesa “Planejamento trienal do Conjunto CFESS-CRESS”.
Ubiratan Dias explicou que o monitoramento leva em conta não apenas as ações, mas o contexto e os desafios conjunturais políticos e econômicos. “O excesso de deliberações compromete a exequibilidade”, ponderou. “Precisamos avançar em indicadores de efetividade, mas que não reduzam as gestões a uma planilha”.
O assistente social também destacou a importância, no processo de planejamento e avaliação, de manter vivo o cuidado com a memória institucional. “Estamos trabalhando para deixar um registro para as gestões que vierem”. Ele observou, ainda, a dimensão orgânica do método. “O primeiro ano começa nos CRESS. Se essas anteriores etapas não conversam, o Encontro Nacional fica comprometido em seu objetivo”.

Neste encerramento de triênio, de acordo com ele, o CFESS reconhece as conquistas coletivas e também a necessidade de avançar em indicadores que meçam a efetividade das ações. “São tarefas que deixamos como aprendizado”, disse. “Seguimos comprometidos com a legalidade, projeto, controle e participação, registro e memória, planejamento fiscal e político”.
Por fim, o conselheiro reafirmou que o Conjunto aprende com a realidade. “Que seja um momento de balanço honesto, reafirmando o sentido público do nosso trabalho, com método, conteúdo e coragem, afinal, nossas bandeias pulsam vida e liberdade”.

A conselheira Larissa Gentil acrescentou que o processo de avaliação também propõe uma ampla análise da conjuntura, considerando os elementos atuais e do passado, os resultados alcançados e o que está por vir. “A análise dos resultados deve levar em conta o que cada ação significa para o Conjunto, a categoria e a sociedade, afinal, somos uma autarquia de orientação e fiscalização, não apenas endógena, mas preocupada com os sujeitos que atendemos no cotidiano”, afirmou.

No período da tarde, as/os participantes discutiram e deliberaram alterações no Código Eleitoral do Conjunto CFESS-CRESS, plenária coordenada pelos conselheiros federais Agnaldo Knevitz e Alana Rodrigues. À noite, o dia de atividades foi encerrado com a discussão dos eixos temáticos da Comunicação e Formação Profissional e Relações Internacionais.