COFI orienta sobre responsabilidade ética da/o assistente social na comunicação profissional

A Comissão de Orientação e Fiscalização Profissional (COFI) do Conselho Regional de Serviço Social do Rio Grande do Norte (CRESS-RN) reporta-se à categoria para orientar sobre a necessidade de atenção quanto à comunicação estabelecida com a população usuária dos serviços e com a sociedade.

A comunicação é um instrumento essencial no exercício da/o assistente social, seja por meio da fala, da escrita ou de outras formas de expressão. O modo como a/o profissional se comunica reflete não apenas sua postura técnica, mas também seu compromisso ético e político com os princípios que orientam o Serviço Social, revelando a imagem da profissão para a sociedade.

As escolhas e intervenções profissionais têm impacto direto na vida das pessoas atendidas e, em muitos casos, na coletividade. Esse impacto pode ser positivo, quando contribui para a ampliação do acesso a direitos e para a promoção da cidadania, ou negativo, quando resulta em violações de direitos e reforço de desigualdades.

Assim, é dever da/o assistente social zelar para que suas palavras, registros e manifestações estejam em consonância com o Código de Ética Profissional, pautando-se no respeito à dignidade humana, na defesa dos direitos humanos e na promoção da justiça social. Termos, expressões ou discursos que reproduzam preconceitos, discriminações ou estigmatizações devem ser rigorosamente combatidos, pois contrariam os valores fundamentais da profissão.

O cuidado com a linguagem é uma dimensão da responsabilidade ética. Ao elaborar relatórios, pareceres, entrevistas ou qualquer tipo de registro, a/o assistente social deve empregar uma linguagem culta, mas inclusiva e objetiva, que garanta o respeito e a integridade das pessoas atendidas.

Destaca-se que qualquer assistente social pode ser alvo de uma denúncia ética junto ao CRESS-RN, desde que esta se baseie em relatos de fatos que, em tese, possam caracterizar violações ao Código de Ética Profissional.

Portanto, falar e escrever de forma ética é um compromisso permanente da/o assistente social com a construção de uma prática profissional crítica e comprometida com a emancipação humana e o reconhecimento da diversidade.

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